segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Cidade Ferroviária 07.

Segunda-feira, Agosto 31, 2009

 
A partir da semana passada iniciei o trabalho de conclusão da outra metade da maquete, isto é: da área industrial propriamente dita, onde há os silos de cereais, a indústria de farinha, o depósito de gás, a madeireira, o guindaste de cargas e as oficinas da rede ferroviária. Essa área se caracteriza por uma quantidade maior de trilhos uma vez que a linha férrea serve a cada um dos segmentos industriais citados.
A foto abaixo mostra boa parte da área trabalhada, ficando bem visível que defronte as oficinas falta o paisagismo.



A foto dois foi tirada bem na frente da área de manutenção de locomotivas. Falta o paisagismo, que envolve a confecção de gramados, árvores, personagens, etc.
Ao fundo, em branco, as montanhas que serão trabalhadas posteriormente.


A foto 3 é inversa à anterior. A foto foi tomada de dentro do pátio, onde vemos em primeiro plano a rotunda, os escritórios em amarelo, e o alambrado que circunda toda a área das oficinas.


Na foto 4, a indústria madeireira com seu pátio. O paisagismo dessa área está quase completo.


Na foto abaixo tem-se uma visão melhor da área de oficinas, a partir do topo da indústria de farinha. Em primeiro plano os silos, logo à direita um tanque de combustível para atendimento às locomotivas, e ao fundo, as oficinas, que ainda não receberam o acabamento definitivo. Bem no fundo, à esquerda, vemos o guindaste para cargas.


Postei a foto abaixo exatamente para mostrar o trabalho feito nos alambrados. A pintura registra as cores adotadas pela B.A.L. Transportes Ferroviários (empresa fictícia) e foi aplicada sobre todo o alambrado que circunda a área de manutenção de locomotivas, formando um conjunto industrial mais uniforme.


Publico esta foto para registrar que o guindaste à esquerda receberá motorização e o trajeto dele, de aproximadamente 70 centímetros, deverá durar em torno de 10 minutos. Ao final do trajeto, uma chave inverterá o giro do motor e o guindaste seguirá para o outro lado, onde também haverá uma chave de inversão, mantendo o equipamento em movimento. No pequeno pasto à direita, alguns cavalos e vacas complementarão o visual.

Segunda-feira, Agosto 24, 2009
 
Até pouco tempo atrás, qualquer maquetista brasileiro sabia que se quisesse fazer vegetação e gramados tinha que apelar para a serragem colorida. O resultado era sempre irreal e horroroso.
Felizmente surgiram grandes empresas nos Estados Unidos e na Europa que passaram a fabricar diversos produtos que preencheram essa imensa lacuna de produtos decentes para maquetes. Hoje temos de tudo e mais um pouco não só no paisagismo, em edifícios, mas também na área tecnológica. O avanço mais significativo se deu no controle dos trens com o bem vindo DCC, que mudou definitivamente para melhor o conceito de maquete ferroviária.
Mas quero me ater ao paisagismo, para não estender o texto.
Na foto abaixo, mostro a vegetação composta de gramados e pequenos arbustos para decorar uma pequena rua.
Os produtos são da Woodland Scenics (fabricante) e da Scenic Express (revendedora de diversas marcas). Claro que o que se vê na foto é a melhor utilização possível do material dentro das minhas limitações. O resultado final depende sempre da sensibilidade e da prática do maquetista. Mas só a possibilidade de você poder executar o que pensou porque há material disponível no mercado que lhe propicie a concretização do projeto, dá à gente um ânimo extraordinário. Se o sujeito for caprichoso e tiver uma pequena disponibilidade financeira, maquete com serragem colorida, NUNCA MAIS!

Quarta-feira, Agosto 19, 2009

 
Quando se faz o paisagismo é muito importante variar a vegetação, no que tange à textura, cores, espécie, volume, etc. Como isso é feito inteiramente pela gente, não há como ter pressa. Tem que ser na pinça mesmo, com muito cuidado, dedicação e muita muita paciência.
Na foto abaixo eu mostro uma bifurcação da ferrovia. A linha esquerda vai para a estação externa e a direita para a estação interna. Na confluência montei um pequeno jardim. A foto foi feita com pouca profundidade de campo, isto é, a parte em foco é bem curta. O objetivo foi mostrar as características que citei acima, e isto fica bem visível na árvore que está em foco. Como se pode notar, em alguns lugares a grama avança em direção aos trilhos, dando mais realismo à paisagem.


Domingo, Agosto 16, 2009

 
Às vezes eu mostro alguma imagem de um detalhe da maquete e descrevo rapidamente como se faz. É comum me pedirem detalhes, como aconteceu esta semana quando o Rodrigo me escreveu perguntando como se faz os prédios de resina. Ele acabou me sugerindo a confecção de um totorial descrevendo com mais detalhes com as coisas vão sendo feitas. Valeu Rodrigo;. Anotado e brevemente postarei alguns tutoriais.
Voltando à maquete, mostro abaixo o andamento da maquete na semana.
Na foto 1 expandi a rua ambiental, incluindo um acesso à entrada da indústria de farinha Anaconda. Um pequeno passeio centralizado por uma floreira, que foi feita com palitos de dente.
Na foto dois, a rua de acesso à estação externa.



As duas fotos seguintes registram a estação externa com o viaduto e a distribuidora de gás com o viaduto ao fundo.



Nas fotos 5 e 6 registro o paisagismo que liga o lago ao começo do viaduto e uma vista no sentido invertido, por baixo da passarela.



Na foto 7 vê-se o conjunto formado pelo viaduto, e mais 4 quadras, que foram trabalhadas nas semanas anteriores. Na última foto, uma visão conjunta do lago, da estação interna e da distribuidora de gás.


Domingo, Agosto 09, 2009

 
Neste final de semana adiantei um pouco mais o trabalho da maquete. Nas fotos abaixo registro o que foi feito no sábado e no domingo.
Na foto 1 aparece a distribuidora de gas. Como foi feito? Os dois tanques são bebedouros de passarinhos colados um no outro. Os dois canos de aeração do gás foram feitos com os pezinhos daqueles protetores que vêm dentro da caixa de pizza prá não grudar o queijo. A escada de vistoria do tanque foi feita com tela de proteção de auto-falante, o ventilador do escritório foi confeccionado com protetor de ouvido. O alambrado, com a tela de peneira de frituras... Na foto dois a rua ambiental ao lado da indústria de farinha.


Foto 3 e 4 o prédio da indústria de farinha Anaconda, de dois ângulos diferentes. Fiz o projeto na escala 1:87 (HO internacional). A execução foi em estireno de 3 mm, tubos de papelão e telhados da Frateschi. Iluminação com lampadinhas de 12 volts. O para-raios com agulha de costura; para o cabo de descida usei aço para encastoamento de anzol.



Na foto 5 um close do jardim. Na foto 6 o conjunto de prédios da rua atrás da indústria de farinha. Ali se acomodarão várias casas comerciais. Com exceção do entreposto à direita, os demais prédios foram confeccionados por mim, com resina.



Na foto 7 uma visão mais abrangente da distribuidora de gás, do conjunto de prédios comerciais e da indústria de farinha.
Na foto 8 a quadra em que trabalhei nesta semana e, do seu lado esquerdo, a quadra registrada no post anterior.

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