terça-feira, 17 de dezembro de 2013

VALENE - Uma siderúrgica dos anos 40 - 6

Sexta-feira, Abril 13, 2012

 
SE NÃO VER NINGUÉM ACREDITA!

De vez em quando recebo amigos aqui no meu local de trabalho porque eles têm curiosidade em saber como é que faço as coisas. De cara eles levam um susto porque de um modo geral "reina o caos"...
Mas passado o impacto inicial vão percebendo que é uma "bagunça organizada", porque sei exatamente onde estão as coisas e porque elas estão ali.
Como faço diversas partes da maquete ao mesmo tempo, tudo parece espalhado desordenadamente. Agora que estou aplicando o lastro, então, tive que retirar quase todas as construções do módulo para facilitar a tarefa, espalhando-as pelo escritório inteiro....
Na outra maquete fiz o lastro (pedrinhas que seguram os dormentes) depois que todos os edifícios estavam no lugar. Foi um erro porque a movimentação para a colocação do lastro me fez quebrar diversas peças.
Nesta maquete inverti as tarefas com ganhos evidentes de mobilidade e de facilidade na execução.
Veja a foto abaixo.
Na parte baixa da foto, no retangulo marrom, vai a nova unidade de bobinas. As torres de sustentação da tubulação de gás já está em seu lugar. No momento estou fazendo a colocação do lastro. Falta apenas as duas linhas onde se encontra o grampeador. A rampa de descarregamento de minério também já está pronta, faltando apenas a impermeabilização com verniz fosco da Acrilex. Esse verniz ajuda a evitar riscos, tanto no transporte da maquete quanto em eventuais limpezas.



Tenho um cuidado muito grande com a escala. Nesta maquete estou usando 1:87. Para quem não está familiarizado, significa que tudo na maquete é oitenta e sete vezes menor do que a realidade.
Embora esta foto esteja "pelada" porque não fiz o acabamento final, dá para se perceber o cuidado com os diversos elementos que a compõem, para que se pareça, realmente, com um trecho de alguma siderúrgica existente por aí.



Fotografei um detalhe da casa de máquinas para mostrar a complexidade de algumas partes. Essa escada que dá acesso aos vários pisos do edifício vem em dezenas de peças, que devem ser cortadas, aparadas, lixadas, montadas e pintadas. É um trabalho de paciência e no qual você gasta muitas horas.



Nesta outra foto mostra um cantinho da siderúrgica, que normalmente nem é visto por quem visita a maquete. O objetivo é mostrar que é a soma de dezenas de detalhes que dão aquele visual tão interessante ao conjunto.

Terça-feira, Maio 29, 2012

 
Neste última semana dei uma "arrancada" para a conclusão das estruturas principais. No domingo à tarde, com a ajuda do amigo Mário César, coloquei a cobertura do setor de laminação. Isto feito, agora estou partindo para o "detalhamento fino", aquelas coisas que "dão vida" à maquete.
Para concluir a iluminação falta apenas a ligação dos fios à rede principal, que já está pronta debaixo do tablado. Quanto ao DCC, logo mais entrará em testes.
Algumas fotos para registrar o progresso do trabalho.

Na foto abaixo ainda dá para perceber claramente que faltam as pranchas de madeira para as passagens de nível.



Além da maquete na foto dá para perceber uma cama de solteiro... Pois é, quando a madrugada chega e eu não me toquei que tinha que ir embora, fico por ali mesmo...







Nesta foto vemos o pátio principal de manobras das locomotivas, que fica no centro da siderúrgica. Ele é essencial para atender com rapidez
as diversas unidades industriais que precisam de transporte de materiais.









Essa estrutura estranha que aparece na foto nada mais é que uma ponte rolante que atende diversas linhas. Falta ainda colocar o guincho com a casa do operador.
Essa parte mais clara à esquerda é o edifício de laminação, que ainda não estava coberto, mas que aparece com a cobertura no lugar na segunda foto.



                       

Sábado, Maio 05, 2012

 
Gosto de criar em cima dos kits que compro. Na foto abaixo mostro a casa do compressor da siderúrgica. Agreguei a ela uma central de energia de emergência, com 4 motores a diesel. Só que a parte interna dessas casas de compressores não existe para vender, daí a solução é botar a imaginação para funcionar.
Para fazer o compressor utilizei a tampa traseira de uma impressora HP. Para o painel usei um pedaço de circuito integrado de um HD. A casinha de serviço foi confeccionada com tiras de estireno. As personagens são da Woodland e da Preiser. As luminárias foram feitas com ilhós de roupa. Para obter a textura do chão utilizei cola PVA e Fine Ballast Brown B1372 da Woodland. Para finalizar, com o aerógrafo, apliquei algumas manchas com tinta preta acrílica da Corfix. As portas e as janelas são da Frateschi.




 

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